sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!"


(Luís Fernando Veríssimo)

domingo, 6 de setembro de 2009

De repente é amor


Algumas pessoas levam anos para se apaixonarem à primeira vista... De Repente É Amor (A Lot Like Love) é uma comédia romântica sobre o destino, a ligação e os limites, quase sempre tênues, que separam as amizades do "felizes para sempre". A história acompanha o relacionamento de Oliver (Ashton Kutcher) e Emily (Amanda Peet), que se conheceram há sete anos num vôo de Los Angeles para Nova York - ambos declarando que não poderiam ser mais inadequados um para o outro. A vida continuou a reuní-los ao longo dos anos, mas o timing nunca pareceu ser o ideal. À medida que lutam com seus respectivos parceiros, carreiras e separações, eles passam de apenas um casal de conhecidos a amigos íntimos que podem confidenciar tudo um ao outro. Enquanto procuram o amor e um relacionamento que não esteja fadado ao fracasso, Oliver e Emily levam sete anos para descobrir que o que há entre eles... de repente, é amor.
"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário, os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só
referênciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam,
pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas
que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina o Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam.
Então?
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa mobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.
Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste.
Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não
emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito
manteiga.
Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas.
Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim.
Você é inteligente. Lê livros,revistas,jornais. Gosta dos
filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de
viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse , criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa...
Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação
matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, ta assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!
Pense nisso".


(Arnaldo Jabor)

sábado, 5 de setembro de 2009

Pra começar...

Vou começar postando um texto foda de um amigo que eu adoro e que me deu mó corda quando contei a minha idéia louca de fazer isso aqui. 'Brigada, Igor!!! '



Enquanto houver plateia...

Não confio em pessoas felizes e que se explicam muito. Essas, por si só, são as de menor pureza e sinceridade e que têm sempre algo a esconder. Certo dia, uma amiga disse-me que somos idiotas quando erramos. Não que isso seja algo intrínseco à natureza humana, mas às vezes o somos por saber que teremos sempre alguém conosco pra dizer palavras bonitas e alisar nossa cabeça : "Ah, mas logo vai passar. Você é maior que isso!". De uma maneira meio louca alimentamos o nosso ego, fantasiamos nossa auto-estima, mas esse paliativo apenas anestesia nossas mágoas. Continuaremos a errar sempre, na mesma coisa...Muitas vezes temos todo um script já em mente. Sabemos o que vamos fazer, o que vamos dizer, o que vamos ouvir, o quanto vamos chorar e sabemos, inclusive, a quem recorrer. Somos os vilões de nossa própria vida e assim nos destruímos. Mas não, a culpa é sempre de alguém! Somos palhaços de um circo inusitado e contamos piadas tristes com a cara lavada e a alma arrasada. Enquanto houver uma plateia, sentimos a necessidade de atuar, de estarmos ali na frente de tudo, no palco, com um microfone...Alguns riem, outros franzem a testa, e ainda têm aqueles que choram de rir, mas que ainda o choram. São raros os que se emocionam e por compaixão enxergam uma criança que sonha, que tem vontades... E alguns cabelos brancos. E nessa vida alicíclica em que tudo se repete e cheira mal, a indiferença é o que nos mantém tão insensíveis.

E ainda ouvir perguntarem :"Por que choras, palhaço?"... Talvez por ter um coração e a vã consciência sem ciência de que amar vai além de "abanar o rabo, lamber e dar a pata".
E enquanto houver plateia seremos sempre idiotas, digo, palhaços dessa vida sem-graça e descolorida.

Gosto é que nem nariz...

Isso! Gosto é que nem nariz, cada um tem o seu!! E eu tenho os meus (gostos, nariz eu só tenho um ^^)e criei esse blog só pra mostrá-los! Por quê? Ah! Eu nunca sei falar sobre o que gosto quando alguém me pergunta (principalmente se for sobre música) e já ouvi milhares de vezes 'essa daí não gosta de nada'. Daí, hoje eu pensei em colocar em prática o 'eunãogostodenada', contei a idéia pra Igor, ele gostou, me ajudou e aqui está essa bela porcaria!






PS: Dois fatos que vocês devem saber:

1. Eu não sou boa pra me expressar e fico travada na hora de escrever, mas até que tô conseguindo superar, aos poucos, esse 'trauma'. Então, não estranhem minha maneira de escrever, ok?

2. Esse blog é pra mostrar coisas que gosto, que não são necessáriamente coisas boas. Eu nunca disse que só gostava de coisas boas, mesmo porque... 'gosto é que nem nariz', né?